sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

DARSHANS DE ISHA EM LA I, COSTA AZUL, URUGUAI


AQUÍ VÃO ALGUNS EXTRATOS DE DARSHANS DE ISHA EM 12 DE DEZENBRO (NA FOTO, ISHA E SUA MARAVILHOSA ESPONTANEIDADE, HUMOR E SABEDORIA MESCLADOS EM UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA, E SENDO TRADUZIDA PARA O ESPANHOL POR MIM, DURGA)


Qual é a relação entre o corpo e a consciência?


Quando criamos a separação, temos corpos individuais e percebemos a estes como sendo quem somos, mas não é quem você é. Somos a totalidade de tudo; cada pessoa, cada corpo, cada aspecto da ilusão completa.
Então, criamos separação e dentro desse corpo, programamos a separação, e assim podemos vibrar em freqüências mais baixas. Começamos a acumular toxinas, e a gravar coisas em nosso disco rígido, e assim vai, tornando mais densa nossa consciência. Não experimentamos a grandeza de quem somos realmente, e então logo começamos a curar a separação, e parte disso é a liberação de e elevação da freqüência em que nosso sistema nervoso vibra. Então esta é a razão pela qual removemos o estresse e as toxinas, para então vibrar em níveis de freqüências mais elevadas, e quando começamos a vibrar assim podemos manter e sustentar permanentemente a consciência. Em última instância, o corpo é o que cria a separação, então podemos ter essa linda experiência chamada experiência humana, a qual todos amamos.

Como vocês sabem, no primeiro portal, o segundo julgamento que estamos curando é de que algo está mal com nosso corpo, e isso não é verdade, não há nada mal com o nosso corpo – é perfeito exatamente como é.


Qual é a diferença entre rendição e resignação?


A rendição ou entrega, vem da alegria e respeito à consciência mais elevada. A rendição quer algo, e isso é consciência, e admite que não sabe de tudo, pois está vendo através de uma janela que não está totalmente limpa. Então se trata-se da rendição a um mestre, é algo tão difícil de fazer, porque as pessoas têm uma percepção ou idéia de como deveria ser o mestre. Mas todos os mestres são diferentes, pois não há fórmula, está só o amor. Mestres diferentes talvez sirvam de diferentes maneiras, mas todos estão te guiando até o mesmo ponto: sua auto-realização. Então, um dos aspectos da rendição é ao mestre, mas outro aspecto é ao momento. Você se rende ao momento presente, para não estar infestado de controle e medo e sofrimento, e continua soltando, e deixando ir, e escolhendo o amor, e soltando mais, e escolhendo mais amor. Mas o faz a partir de um lugar de alegria... Por quê? Para poder ser mais amor. Tem que haver um ponto na vida onde você solta o controle, se é que quer experimentar liberdade absoluta, tem que render-se, e essa é justamente a chave para a iluminação. A rendição, o soltar o apego, soltar a necessidade de ter razão, de ter o controle, e a idéia de como as coisas têm que ser.

Mas renda-se ou se entregue partindo de um lugar de inocência, e siga soltando, soltando, soltando... E se o que você quer é a auto-realização, é impossível que aconteça sem rendição, rendição é a chave da iluminação, você se rende em alegria, e isso não é passividade, não é resignação, mas sim vindo de um lugar totalmente alegre. Partindo de um "Talvez não possa vê-lo nesse momento, mas verei", ou expressa o que sente e deixa ir, e ali se rende mais. Talvez você pense "tinha que ser assim", mas não se rende e não deixa ir. Mais rendição, entregando todas as suas idéias, todas as suas crenças, continua soltando, e o que você está soltando? O falso "eu", a idéia de "quem eu acredito que sou, sou assim!", e começa a soltá-lo, porque isso te mantém presa em uma caixinha, que te impede de ser a totalidade, assim que solte mais. A chave da rendição, o soltar... todos podem fazer-lo... se Durga pôde, todos podem!

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