segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

DARSHAN DE ISHA NO ENCONTRO INTERNACIONAL EM LA I, COSTA AZUL, URUGUAI (EXTRATO DE HOJE)

ASSIM ISHA FEZ A INTRODUÇÃO AO DARSHAN DE HOJE, DESFRUTEM-NO!

Quando éramos crianças, percebíamos nossos pais como deuses. Logo, começamos a ver sua humanidade, e começamos a tirá-los do pedestal, então os vemos como pessoas que nos limitam e controlam ou nos abandonam, uma variedade de coisas que vemos que há de mal neles. Às vezes, com um dos pais ou com ambos, depende, mas gradualmente começam a cair desse pedestal.
Atravessamos distintas etapas: nossos pais como deuses, logo começamos a vê-los terrivelmente humanos e os culpamos por todas as nossas falhas, e todos os nossos problemas. Então começamos a fazer terapias, e começamos a tentar tirar a mãe interna e o pai interno, e começamos a criar nossos pais no exterior. É verdade! Certo? Casamos-nos com nossos pais, lhes damos à luz, vamos à escola com eles, de fato nossos pais estão em todas as partes. Então nossos pais representam a separação inicial do amor incondicional. Esse amor é tão completo dentro de si mesmo, que não quer nada, não espera nada. Esse amor é aquele pelo qual buscamos durante toda a nossa vida, e claro, como já estamos começando a ver, a ironia é que nós somos esse amor. Esse amor está dentro de você, e estamos voltando para casa, para esse amor, agora!
Por isso estão aqui .
Como volto para casa? Para esse amor? Focando-me nele, me focando no amor. E logo começo a expressar o ressentimento, as desilusões e os abandonos, todos os diferentes aspectos que eu julgo no exterior, e na minha cabeça. Expresso-os para deixar-los ir, para soltar-los, e começo a ver-los em todas as partes, porque esse é um processo que leva tempo, mas o tempo é curto se você pratica o Sistema Isha cem por cento. Não só usando as chaves, porque elas te levarão só até certo ponto, mas não te darão a liberdade absoluta. Há outros aspectos da consciência que são igualmente importantes, e esses aspectos são os que formam o Sistema Isha. O remover das máscaras, o ser vulnerável, o abrir-se a receber amor, entre outros, são algumas das coisas que são tão difíceis para os humanos fazer, porque estamos sempre protegendo a nós mesmos, nos resguardando, não confiamos nas pessoas, e por que não? Porque fomos ensinados a não fazer-lo, durante as experiências da vida, criamos separação e criamos a vulnerabilidade da experiência humana. É nossa criação, apesar de não a sentirmos assim. Sentimos que Deus está nos castigando como se fosse um titereiro e nós fossemos suas marionetes dançando, mas sem controle dos fios, acreditamos que alguém mais este controlando esses fios, e nos sentimos como vítimas de nossas circunstâncias, de nossas experiências. Transformamos a nós mesmos em vítimas, mas nada disso é verdade. Você está criando tudo, e criou seus pais, tem criado seus dramas, sua separação e seu abandono... Tem criado tudo para poder ser humano.

E UMA ESTUDANTE PERGUNTA:

O QUE É SER REAL?

Só remover suas máscaras, sentir suas emoções, expressar seus julgamentos. Neste ambiente fantástico, onde todos estão jogando o mesmo jogo, todos criamos nossos pais em todo lugar, em nossos professores, nossas crianças, nossos irmãos maus! Estão em todas as partes. Você vai criar-los vindo até você, e vai poder expressar, e vai poder soltar-lo, e todos estarão jogando o mesmo jogo, porque todos estão aqui focados em dar uns aos outros. Por acaso é fácil? Não, é preciso que você seja valente, mas também tem que ser valente para ser livre. Ser passivo, ficar sempre no mesmo, é fácil, mas em última instância as máscaras têm que cair, têm que ir. Você tem que falar a verdade, tem que ser real, com o desejo de deixar ir, de soltar. Não ara mudar o exterior, mas sim para deixar ir. EU EXPRESSO PARA SOLTAR. Então o amor cresce. EU EXPRESSO ISTO PARA CURAR A SEPARAÇÃO. E então o amor cresce. Por quê? Porque é uma ilusão, tudo está em você mesmo, tudo está em mim. Você ama algumas partes de você mesma, e outras partes não ama, mas logo amará, amará tudo mas de seu coração, não intelectualmente, e sim do seu coração.

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